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domingo, 19 de abril de 2009

Adolescente de 58cm é a menor menina do mundo

Com apenas 58cm de altura e pesando 5kg, Joyti Amge é a menor menina do mundo. Joyti, com 14 anos de idade, é menor que uma criança normal de 2 anos. Ela possui uma das formas de Duarfismo Primordial.

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Joyti leva uma vida normal apesar de seu tamanho e tem os mesmos gostos das adolescentes de sua idade. Ela adora DVDs e também gosta muito de vestidos.

Segundo ela: “Tenho orgulho de ser pequena. Eu amo toda a atenção que eu recebo. O fato de ser pequena não me deixa assustada e também não me arrependo”.

Joyti frequenta uma escola normal na cidade de Nagpur, India. Ela sonha em ser atriz do cinema indiano no futuro.

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Avaliação de desempenho de cão ou de pessoas

O dono de um talho foi surpreendido pela entrada de um cão dentro da loja.

Enxota-o mas o cão volta a entrar. Volta a enxotá-lo e repara que o cão traz um bilhete na boca. Apanha o bilhete e lê: ‘Manda-me 12 salsichas e uma perna de carneiro, por favor?’ Também repara que o cão tem na boca uma nota de 50 euros. Avia o cão e põe-lhe o saco de compras na boca.

Impressionado e, como estava para fechar, resolve seguir o cão. O cão desce a rua, chega aos semáforos e, com um salto, carrega no botão para ligar o sinal verde. Aguarda a mudança de cor do sinal, atravessa a rua e dirige-se à paragem dos autocarros. O talhante estava perplexo! Na paragem, o cão observa o painel dos horários e senta-se no banco, aguardando o autocarro.
Chega um autocarro, o cão vai à sua frente verificar o número e volta a sentar-se no banco.
Chega outro autocarro e, verificando que era aquele o número certo, entra.

E o talhante, de boca aberta, também entra para seguir o cão.

Algumas paragens depois, o cão fica em pé nas patas traseiras e carrega no botão de stop, para mandar parar o autocarro e sempre com as compras na boca. O talhante e o cão caminham pela rua, quando o cão parou à porta de uma casa e pôs as compras no passeio. Vira-se um pouco, correu e atirou-se contra a porta. Repetiu o acto mas ninguém lhe abre a porta. Contorna a casa, salta um muro e, numa janela, começa a bater com a cabeça no vidro várias vezes, retornando para a porta. De repente, aparece um tipo enorme a abrir a porta e começa a bater no cão.
O talhante corre até ao homem, tenta-o impedir de bater mais no cão e diz-lhe bastante indignado: ‘Oh homem, o que é que está a fazer? O seu cão é um gênio!’
O homem responde: ‘Um gênio? Já é a segunda vez esta semana que este estúpido cão, se esquece da chave!’

Moral da história:

Podes continuar a exceder as expectativas, mas… a tua avaliação
depende sempre da competência de quem avalia !!!

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Créditos: Ilana Júlia.

domingo, 12 de abril de 2009

O mundo cada vez mais feminino

A absorção de substâncias químicas poluentes por animais vertebrados - inclusive o homem - está causando uma progressiva feminização dos machos dessas espécies e põe em risco sua sobrevivência futura. A principal causa do fenômeno parecem ser as enormes quantidades de hormônios lançadas no meio ambiente pela urina das mulheres que usam anticoncepcionais orais.


John Riley/Getty Images

Se as mulheres vivem mais, superam os homens em quantidade em vários países e conquistam um espaço cada vez maior no mercado de trabalho, a velha afirmação de que elas constituem o chamado "sexo frágil" soa no mínimo controvertida hoje em dia. Uma pesquisa divulgada em dezembro põe ainda mais lenha na fogueira: segundo seus autores, o gênero masculino de todos os animais vertebrados, de peixes a mamíferos - incluindo os humanos -, corre um risco significativo, e o agravamento dessa tendência trará consequências desastrosas em termos evolutivos. Entre as razões da mudança destacam-se substâncias químicas espalhadas pelo ambiente, que estão feminizando os machos dessas espécies.

"Uma ação urgente é necessária para controlar as substâncias químicas conversoras de gênero, e mais pesquisas são necessárias para o monitoramento da vida selvagem", alerta Gwynne Lyons, autora do texto do estudo. "Substâncias químicas produzidas pelo homem estão claramente danificando o kit de ferramentas básico do sexo masculino. Se as populações de animais selvagens desaparecerem, será muito tarde. A menos que um número suficiente de machos contribua para a próxima geração, há uma ameaça real para as populações animais no longo prazo."

Os danos ao kit de ferramentas básico do sexo masculino de aves, peixes, anfíbios, répteis e mamíferos são uma ameaça real para essas populações no longo prazo

quarta-feira, 1 de abril de 2009

O poder da BURRICE

"Duas coisas são infinitas: o universo e a burrice humana. Mas a respeito do universo ainda tenho dúvidas", disse Albert Einstein. Componente inalienável da natureza humana, a burrice é, provavelmente, a força mais perigosa do cosmos.Alinhar ao centro

O que significa burrice? O conceito não tem uma definição teórica indiscutível. Não é o oposto de inteligência: há pessoas inteligentes que, vez por outra, fazem o papel de burras.
Uma definição convincente foi dada pelo historiador e economista italiano Carlo Cipolla: “Uma pessoa burra é aquela que causa algum dano a outra pessoa ou a um grupo de pessoas sem obter nenhuma vantagem para si mesmo – ou até mesmo se prejudicando.”
A burrice tem a peculiar vocação de se traduzir em ações, e por isso mesmo se torna perigosa. Segundo Cipolla, que identificou cinco “leis fundamentais da burrice”, até mesmo os mais inteligentes tendem a desvalorizar os riscos inerentes à burrice. E ela é mais perigosa que a crueldade: esta, tendo uma lógica compreensível, pode pelo menos ser prevista e enfrentada. Para começar, pensemos naqueles que, em tempos de Aids, mantêm relações sexuais sem proteção ou nos que não usam um antivírus no próprio computador, expondo a si mesmos e aos outros ao contágio de vírus reais ou virtuais.
A burrice sempre ofereceu cenas e personagens cômicos, como no conto de Andersen A roupa nova do imperador, no qual dois alfaiates mal-intencionados convencem o rei a vestir uma roupa maravilhosa, invisível para as pessoas burras. Era uma armadilha: ninguém queria admitir a própria burrice nem contradizer o soberano afirmando não ver a roupa (que de fato não existia). Só um menino teve a coragem de dizer que o rei estava nu, revelando a trapaça. Mas, atenção: rir da burrice pode deixá-la “simpática” e, portanto, desvalorizada. Se na ficção o estúpido é facilmente reconhecido, na vida real as coisas são diferentes.
A burrice tem três características fundamentais:
1) Ela é inconsciente e recidiva: o burro não sabe que é burro e tende a repetir várias vezes o mesmo erro. Tais características contribuem para dar mais força e eficácia à ação devastadora da burrice. A pessoa estúpida não reconhece os próprios limites, fica fossilizada em suas convicções particulares e não sabe mudar. Por isso, como diz o psicólogo italiano Luigi Anolli, “no âmbito clínico, a burrice é a pior doença, por ser incurável”. O estúpido é levado a repetir os mesmos comportamentos porque não é capaz de entender o estrago que faz e, portanto, não consegue se corrigir.
2) A burrice é contagiosa. As multidões são muito mais estúpidas que as pessoas que as compõem. Isso explica por que populações inteiras (como aconteceu na Alemanha nazista ou na Itália fascista) podem ser facilmente condicionadas a perseguir objetivos insanos, um fenômeno bastante conhecido na psicologia. “O contágio emotivo próprio do grupo diminui a capacidade crítica”, explica Anolli. “Percebe-se a polarização da tomada de decisão: escolhe-se a solução mais simples, que na maioria das vezes é a menos inteligente.”
3) Além da coletividade, há um outro fator que amplifica a burrice: estar numa posição de comando. “O poder emburrece”, afirmava o filósofo alemão Friedrich Nietzsche. Por quê? Quando estão no poder, as pessoas muitas vezes são induzidas a pensar que, justamente por ocuparem aquele posto, são melhores, mais capazes, mais inteligentes e mais sábias que o resto da humanidade. Além disso, estão cercadas de aduladores, seguidores e aproveitadores que reforçam o tempo todo essa ilusão. Dessa forma, quem está no governo chega a cometer as mais graves faltas com a aprovação geral.

Todos temos um fator de burrice maior do que imaginamos. Ele leva cientistas a só considerar um estudo sério quando coincide com seu ponto de vista. Mas o otimismo, mesmo sem base sólida, prolonga a vida, como demonstraram freiras norte-americanas. (Sim, elas são feias.)